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Meu nome é Paulo Henrique Callado Bensimon, mas os amigos me chamam apenas de Henrique.

Nasci em 21 de fevereiro de 1957, em Niterói, ou seja, bem antes da construção da ponte, no tempo em que a travessia Rio-Niterói era um passeio de fim de semana de família e botos nos acompanhavam na maior parte do trajeto pela baia da Guanabara.

Sou o filho mais velho, juntamente com um irmão gêmeo, de uma família com cinco filhos. Minha infância, a uma quadra da praia de São Francisco, foi paradisíaca, mas os anos da adolescência muito turbulentos. Enquanto crescia, o vazio em minha alma aumentava, até que aos vinte anos de idade, a convite de meu irmão e minha cunhada entrei pela primeira vez em minha vida numa igreja protestante. Era uma reunião de oração na qual se encontravam quinze a vinte jovens e, naquele dia, foi dirigida pelo meu amado Rev. Antônio Elias, a quem Deus usaria para me conduzir a Cristo. O Jesus, que ressuscitou dentre os mortos e apareceu aos discípulos e a muitas outras pessoas na época do Novo Testamento, estava naquele lugar. Rendi-me a Ele. Pedi-Lhe que entrasse em minha vida e fosse meu Senhor. Meu coração foi tomado de uma alegria indizível. Não consigo encontrar palavras para descrever o que se passou em meu coração naquela noite, mas a partir dali, minha vida nunca mais foi a mesma.

Experimentar de Jesus gera um desejo insaciável de conhecê-Lo mais e mais e eu queria conhecer mais daquele Deus Todo-Poderoso que havia me amado de uma maneira tão íntima e pessoal. Ouvi sobre um poder que viria do céu sobre todo aquele que pedisse e cresse. Comecei imediatamente a orar por tal experiência até que, no dia 6 de fevereiro de 1978, pelo plano de leitura anual da Bíblia que eu seguia, li no Evangelho segundo Lucas, capítulo 11: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. … Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a quem o pedir!”

Aconteceu naquela mesma noite, em que estávamos retirados em um sítio em Mauá. O Espírito me visitou com tal poder que nos próximos dias eu mal conseguia levantar o rosto do chão. Fui completamente desconstruído e reconstruído. Naquele retiro, minha tarefa era cortar a lenha para o fogão às 5h30m para que desse tempo dele esquentar e preparar o café às 8h, o que não conseguia fazer sem banhar o rosto de lágrimas considerando-me um grande privilegiado por participar ativamente de um serviço para aquela gente santa, para os amados de Deus.

Conheci, então, a minha amada Fátima, com quem me casei em 82 e se tornou minha companheira inseparável e indispensável em todas as ocasiões de minha vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença etc. Como fruto do nosso amor, tivemos os três filhos mais lindos e amados que um casal pode ter: o Pedro, o Filipe e a Ana Paula.

Ao me formar em engenharia mecânica pela Universidade Federal Fluminense em 79, passei por um difícil período de desemprego. Cheguei a achar que o Senhor estava fechando as portas na minha profissão para que eu me dedicasse à minha vocação pastoral, mas meu sábio pastor Rev. Antônio Elias, coçou a cabeça, sorriu e disse: “Filho, Deus ainda quer te ensinar muita coisa na sua profissão”. E assim, trabalhei por mais de vinte anos como engenheiro na Marinha, na Ultrafértil em Curitiba e na Texaco no Rio de Janeiro, só deixando minha carreira para finalmente dedicar-me ao Ministério Sagrado em 1995. E, após trabalhar na Fábrica de Esperança, o Pr. Josué Rodrigues da Igreja Betânia me desafiou a plantar uma igreja na Região Oceânica de Niterói que hoje é conhecida como a Igreja Oceânica.

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adminHenrique Callado