Após a Segunda Grande Guerra, o mundo assistiu perplexo a demonstrações de força e à busca de supremacia das superpotências. A guerra fria aterrorizava e oprimia os povos, cujas entranhas se convulsionavam, amedrontados ante o futuro negro que velozmente se aproximava. O relógio do apocalipse apontou um minuto para o fim do mundo quando toneladas de ogivas nucleares foram colocadas na órbita terrestre aguardado apenas a ordem para serem despejadas.
A multiplicação da ciência, as comunicações e a evolução dos sistemas de transporte encurtaram o diâmetro do globo terrestre e décadas depois, a ganância e a intolerância levam esse mundo reduzido, novamente a se contorcer atônito, diante do incerto e temerário horizonte que se delineia.
O perigo que esperávamos do espaço, bateu-nos à porta. Sem a sofisticação dos aparatos atômicos, uma guerra se trava em nossas esquinas: assassinatos, roubos e até tráfico de almas humanas.
A tragédia do nosso tempo é que são esgotadas todas as perspectivas sociológicas e humanistas sem contudo achar-se respostas para algumas questões básicas da vida. Em meio à angústia que brota em cada coração, um grito uníssono da sociedade pede: PAZ!
Mas o caminho já foi apontado – “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez os céus e a terra.”
Como disse o poeta: Mostre-me seu líder que atraia, que cure e que possa emoções alterar, poder não terá o bastante para uma vida transformar.
A verdadeira paz que o mundo anseia, brotará à partir de corações transformados e alicerçados na verdade. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” diz o Príncipe da Paz e ainda: “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
Aquele que venceu o mundo, está pronto para transformar sua vida, dar-lhe nova oportunidade para recomeçar, nascer de novo, renascer para a Vida, vida de paz.
O trabalho de parto já começou. Uma simples decisão pode levar-lhe a grandes e eternas consequências.
Henrique Callado